Câncer de Bexiga

O câncer de bexiga afeta geralmente os idosos, com aumento da incidência a partir dos 50 anos. Acomete mais homens do que mulheres e diferente de alguns tipos de câncer, quando acomete pessoas jovens, tende a ter comportamento menos agressivo. O principal fator de risco é o tabagismo, entretanto fatores ocupacionais como exposição a tintas, derivados de petróleo, entre outros, também aumentam o risco de desenvolvimento da doença.

O sintoma mais comum é a presença de sangue na urina, conhecido como hematúria, mas os pacientes podem se apresentar com dor ao urinar e necessidade frequente de ir ao banheiro.

Uma vez que haja o sintoma de sangue na urina, o paciente deve ser adequadamente investigado, principalmente se for tabagista ou apresentar outros fatores de risco. Exames como Ultrassonografia, tomografia computadorizada, Ressonância nuclear magnética e cistoscopia são essenciais para o diagnóstico desse câncer.

O tratamento é baseado, simplificadamente,em dois parâmetros: a profundidade de acometimento da bexiga e a presença ou não de metástases. Em caso de tumor localizado na bexiga, sem invasão da musculatura, a ressecção por via endoscópica (minimamente invasiva) é o método de eleição. Ocasionalmente é também necessária a aplicação de BCG (substância indutora de resposta imunológica) após a ressecção do tumor. Em casos que ocorre acometimento da musculatura, pode ser necessária a retirada da bexiga seguida da reconstrução do trato urinário. Nesses casos, o tratamento é complexo e o seguimento por equipe multiprofissional é de grande importância.

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