A Bexiga Hiperativa se caracteriza pela contração inesperada da musculatura vesical, resultando em vontade insuportável de urinar, ocasionalmente não sendo possível o controle com consequente perda urinária. Um importante estudo brasileiro mostrou prevalência de 25% de bexiga hiperativa na população. A forma úmida (com perdas urinárias associadas) é mais frequente nas mulheres e gira em torno de 9% enquanto que nos homens, gira em torno de 2,5%.
Existem algumas teorias para a causa da bexiga hiperativa, sendo um distúrbio da condução do estímulo neurológico ou então a hiper-reatividade da musculatura da bexiga possíveis etiologias.
O diagnóstico é essencialmente clínico e baseado nos sintomas, não sendo necessário a realização de exames mais aprofundados.
O tratamento é baseado em alguns pilares: a terapia comportamental e treinamento da bexiga, o uso de medicamentos para controlar as contrações vesicais. Na persistência dos sintomas, podemos indicar fisioterapia com eletroestimulação, aplicação de toxina botulínica dentro da bexiga ou implante de marca-passo nos nervos que controlam o órgão ( neuromodulação sacral).