Incontinência Urinária

O ato de urinar, apesar de parecer simples, é bastante complexo, e requer uma enorme interação e coordenação entre o sistema neurológico, sistema urinário e o assoalho pélvico.

A perda de urina que acontece de forma involuntária é conhecida como Incontinência Urinária. Assim, a incontinência urinária é um sintoma e não propriamente uma doença, sendo dividida basicamente em duas formas: aos esforços (ocorrendo com tosses, espirros ou esforço abdominal) ou secundária a vontade iminente de urinar (urgência).

Independentemente do tipo, ela causa um prejuízo importante da qualidade de vida das mulheres, mas é essencial ressaltar que a condição tem cura. A sua frequência aumenta com a idade, surgindo habitualmente em mulheres a partir dos 40 anos.

Incontinência de Esforço

A incontinência urinária de esforço se caracteriza pela fraqueza do assoalho pélvico e/ou musculatura local, o aparelho esfincteriano. Quando ocorre qualquer esforço, dependendo da intensidade, esse sistema não é capaz de suportar a pressão exercida e assim acontecem as perdas urinárias, em diferentes magnitudes.

O diagnóstico é feito por meio da história contada pela paciente e pelo exame físico, que frequentemente revela perdas urinárias.

O tratamento é baseado na fisioterapia e/ou na cirurgia, por meio da colocação de telas (sling) que melhoram a sustentação da uretra. Existem vários fatores de risco para a incontinência urinária de esforço e por se tratar de uma condição complexa, deve ser conduzida por um profissional com experiência no assunto.

Incontinência de Urgência

A incontinência Urinária de Urgência está associada a uma condição conhecida como Bexiga Hiperativa, que se caracteriza pela contração inesperada da musculatura vesical, resultando em vontade insuportável de urinar, ocasionalmente não sendo possível o controle e com consequente perda urinária.

A Incontinência urinária de urgência pode ocorrer por diversas causas, entretanto não é raro que não encontremos um fator específico.

O tratamento é baseado em alguns pilares: a terapia comportamental e treinamento da bexiga, o uso de medicamentos para controlar as contrações vesicais, e na persistência dos sintomas, podemos utilizar a fisioterapia com eletroestimulação, aplicação de toxina botulínica dentro da bexiga ou implante de marca-passo nos nervos que controlam o órgão (neuromodulação sacral).

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