O câncer de pênis é raro, sendo pouco frequente em regiões desenvolvidas. No Brasil, esse tipo de tumor representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste.
Higiene precária, fimose, doenças sexualmente transmissíveis e infecção por HPV (principalmente subtipos 16 e 18), tabagismo, balanopostite de repetição constituem alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
Mais de 90% das neoplasias de pênis são carcinomas espinocelulares. Existem ainda lesões pré malignas, como Doença de Bowen, eritroplasia de Queyrat e o condiloma gigante.
A manifestação clínica mais comum deste tipo de câncer é de uma ferida ou úlcera persistente, ou também uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis.
