Nos homens, a disfunção erétil (DE), traduzida por incapacidade do homem de alcançar ou manter a ereção, é na verdade um sintoma e não propriamente uma doença. Tem incidência estimada em mais da metade dos homens acima de 40 anos, eventualmente acometendo pessoas jovens também. Deve ser encarada não só como fator que leva a prejuízo da qualidade de vida, mas também como primeira manifestação de doença cardiovascular dependendo do perfil do paciente analisado. Ela é classificada como um distúrbio orgânico, psicogênico ou misto.
A história clínica e o exame físico são essenciais para o diagnóstico causal da DE. Hipertensão arterial sistêmica, diabetes, colesterol elevado, distúrbios da tireóide ou hormonais, uso de drogas, doenças neurológicas, entre outros, são fatores de risco reconhecidos para a doença.
O tratamento se baseia em 3 pilares
- Eliminação dos fatores de risco e identificação de causas tratáveis, seguido de modificação do estilo de vida com exercícios regulares.
- Psicoterapia
- Tratamento medicamentoso e cirúrgico: medicações via oral, Injeções intracavernomatosas e em situações mais extremas, implante de prótese peniana.